1º Passeio CAS/BTT-Serra do Marão ( Rota do cabrito assado) em 2002/06/15

Guia do participante  Fotos Fórum

 

Nota introdutória da organização:

Este evento foi organizado pelo Clube Amigos da Serra em  exclusivo para os GAIABIKERS. O responsável pelo pelouro “gastronomia” foi o Fernando Beira Douro.

Como o inicial guia do participante demonstra, o evento não era para ter a agenda de trabalhos que teve; foi portanto alterada no decorrer do processo de inscrições de modo a ficar personalizada ao gosto de todos, isto é, menos pedal e mais cabrito!

O objectivo era à partida mostrar um pouco da Serra do Marão, vertentes norte e sul, de modo a que ficasse comprovado que de facto é uma zona privilegiada para a prática do BTT.

Pretendeu-se proporcionar aos amantes desta modalidade um dia bem passado cumprindo um percurso que não fosse técnica e fisicamente  demasiado exigente. Na escala CAS este passeio é classificado tecnicamente de grau 2 (fácil) e fisicamente de grau 3 (médio).

 

Participantes num total de 17  (alguns nomes referidos, são os de “guerra”):

Timóteo (presidente CAS), Luís Gaiabike, João Gaiabike, Zé pintor, Zé Carlos, Paulo Queiroz, Moutinho, José Teixeira, Fernando Beira Douro, Fernando BBS, Álvaro Lapa, Paulo Shockwave, Zé Luís, Liberal, Mendonça, Salvador e Discovery man! (perdoem aqueles que não tem o seu nome expressamente referido, pois de momento não me lembro, e preparem-se os que ainda não tem “nome de guerra”, pois brevemente acontecerá!).

 

Breve historial (horas de referencia aproximadas):

7h00-1ª fase de encontro matinal na GAIABIKE em Vila Nova de Gaia

 

7h30-2ª fase de encontro na área de serviço de Águas Santas na A4, para encontro com alguns amigos que por motivos estratégicos lá foram ter. Início de viagem.

 

9h00-“Largada oficial” tendo como ponto de origem a pousada de S. Gonçalo

 

9h04-Primeira ocasião digna de registo, 4 minutos apenas de “prova” e um dos participantes consegue bater o record nacional de “Terno Precoce”, ainda no asfalto que tecnicamente falando em linguagem de biker, foi daqueles tipo “queda de eucalipto” (ainda não inventaram SPD’s com desencaixe automático para as alturas de distracção)...

 

 

9h30-Subida do parque eólico de Pena Suar acabando na modalidade de “alomba bike”, pois na realidade na última fase da subida a única hipótese de progressão era caminhando com ela às costas dada a ausencia de caminho e grande inclinação.

 

10h00-Descida opcional do “corta fogo de Pena Suar”. Alguns dos participantes aceitaram o desafio de tentar fazer a  descida de referido obstáculo, cujas características se resumem a: acentuada inclinação, piso empedrado e bastante longo. Cada um fez o que pode e desceu de maneira diferente dos outros todos, pois na realidade com o hardware disponível foi considerado “impossível”. O Luís, ainda fez grande parte da descida, apelando a todas as técnicas conhecidas, mas algures a meio (felizmente) a bicla cuspiu-o amigavelmente em jeitos de grande capotanço (está filmado pelo Queiroz) como quem diz: “não te mates hoje”...

 

12h00-Pequena paragem para reagrupamento, estávamos então no meio do “laço do percurso”, altura que tínhamos cumprido a parte norte do percurso; nesta fase alguns dos amigos menos preparados fisicamente, abandonam o percurso rumando ao ponto inicial de largada. Iniciamos então o cumprimento da parte Sul.

 13h00-Breve paragem numa nascente de água que cai dentro de uma mina, em forma de chuveiro natural, que serviu para reabastecimento de água e refrescamento geral.

 13h30-Paragem (merecida) para banhoca geral na água límpida e refrescante de uma pequena represa que serviu para devolver aos participantes novas forças. Entretanto e porque aproximava-se a hora do almoço, em assembleia geral, o grupo decidiu abreviar a parte final rumando directo à N15. Para tal, foi utilizado um estradão rápido em grande descida, onde a descarga de adrenalina foi geral.

 14h00-Subida até à pousada, sempre pela N15, fase que obrigou os participantes a dar o seu melhor pois se tecnicamente a dificuldade era nula, o mesmo não se poderá dizer em termos de capacidade de esforço!

 15h00-Chegada dos primeiros participantes ao ponto de partida, dado assim por terminada a componente BTT do evento.

 16h00-Início da prova gastronómica no restaurante “Coimbra” em Padronelo que estava já de prevenção aguardando os 17 famintos ciclistas. O prato elegido foi o excelente “Cabrito à Coimbra” que é realmente digno de referencia!

 17h00-“Fim de festa”-Regresso ao Porto

 

Conclusões:

Num evento como este, em que homem e máquina são solicitados a um nível já considerável é difícil apresentar um evento que a todos possa agradar a cem por cento.  No entanto, pessoalmente fiquei com a sensação de que a maioria ficou satisfeita com a “agenda proposta”.

Não esqueça que a sua opinião é importante e que deve registá-la no respectivo fórum de discussão criado para este evento.

 

Um abraço a todos, e obrigado por terem aderido!

Timóteo / CAS